Déficit de atenção

Às 2.ªf temos com a Sara Lourenço Gomes um programa de estimulação da atenção (a Francisca tem déficit de atenção também e isto tem sido uma ajuda gigante).

Embora pareça que são só jogos o acompanhamento deixa-me exausta (e não sou eu que faço!). Hoje eu já estava furiosa com a atitude a descambar para o malcriado da Francisca e já “prontinha” para a pôr de castigo no fim da sessão. A falta de atitude tira-me do sério.

E a Sara disse-me: “ Deixa-a ir brincar e fazer algo que goste mesmo”. Fiquei surpreendida. E a Sara explicou “A atitude dela não é má-criação é cansaço de descodificar vezes sem conta e com esforço aquilo que tu descodificas automaticamente. Ela foi uma valente, e agora precisa de ir brincar para integrar tudo aquilo que estivemos a trabalhar de forma inconsciente.”E continuou “ Nós precisamos de usar os neurotransmissores da dopamina e serotonina para que a informação seja integrada.E isso consegue-se com algo que lhe traga alegria e algo que goste mesmo.”

E foi por isso que ligou a Wii e se fartou de dançar.😊

E eu aprendi uma coisa nova hoje: que a gamificação ativou uma série de neurotransmissores com nomes estranhíssimos (que não vou pôr aqui) o que potenciou a aprendizagem, e que o bem estar e a alegria proporcionados depois da sessão são fundamentais na integração da aprendizagem.

Acabámos hoje o 1.o nível. Obrigada querida Sara por me desafiares sempre!